A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma série de cursos e materiais on-line gratuitos em oito idiomas, incluindo português, sobre a mpox – doença recentemente decretada como emergência em saúde pública de importância internacional. Todos esses recursos estão disponíveis no site da entidade.
Com o objetivo de auxiliar na compreensão da doença, os cursos e materiais abordam a evolução global da mpox no continente africano, detalham os sinais e sintomas característicos da doença, apresentam opções de tratamento e medidas de prevenção e controle de infecções.
Além disso, é possível aprender sobre as possíveis formas de transmissão da mpox, como identificar casos suspeitos e as diferenças em relação a outras doenças semelhantes, como a varicela humana e o sarampo. Também são descritos os procedimentos para coleta de amostras e os testes laboratoriais necessários.
Os materiais também tratam da distribuição geográfica da mpox, das medidas adequadas de manejo e envio de amostras biológicas e da importância de investigar surtos da doença, juntamente com uma resposta eficaz ao cenário.
Em 14 de julho, a OMS declarou que a situação da mpox no continente africano constitui uma emergência em saúde pública de importância internacional, devido ao risco de disseminação global e a uma possível nova pandemia – esse é o mais alto nível de alerta da organização.
Segundo dados da OMS, mais de 15 mil casos suspeitos da doença foram registrados apenas na República Democrática do Congo, com 537 mortes confirmadas. Infecções também foram relatadas em países como Burundi, Quênia, Ruanda, África do Sul e Uganda.
Antes da declaração global, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da África (CDC África), já havia considerado a situação da mpox na região como uma emergência de segurança para a saúde em nível continental, devido à rápida transmissão da doença.
No final de junho, a OMS emitiu um alerta sobre uma variante mais perigosa da mpox. A taxa de mortalidade dessa nova variante 1b na África Central chega a ser superior a 10% entre crianças pequenas, enquanto a variante 2b, responsável pela epidemia global em 2022, registrou uma taxa de mortalidade inferior a 1%.
Na última quinta-feira (15), o Ministério da Saúde do Brasil criou um Centro de Operações de Emergência em Saúde (COE) para coordenar as ações de resposta à doença no país. A pasta informou que, desde o primeiro surto de mpox em 2022, a vigilância tem sido uma prioridade nacional.
O ministério destacou que vem monitorando atentamente a situação mundial e as informações compartilhadas pela OMS e por outras instituições, e já iniciou a atualização das recomendações e do plano de contingência para a doença no Brasil. Além disso, afirmou estar negociando com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) a aquisição emergencial de 25 mil doses contra a mpox.
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